sábado, 25 de abril de 2015

Município tem que pagar para "TRAZER FUMACÊ" ?


NOTA DE ESCLARECIMENTO A POPULAÇÃO RAUL SOARENSE
 
Foto retirada do site da Prefeitura de Raul Soares
 
Tem-se ventilado idéias oposicionistas que estão utilizando até a epidemia de dengue instalada no município para destilarem mentiras.
Desta maneira a prefeitura de Raul Soares esclarece que veículos com bombas motorizadas (Ultra Baixo Volume - UBV) são utilizados para situações de emergência no caso de surtos ou iminência de epidemia de dengue.
Estes veículos são liberados pela SES/MG, após estudo técnico de viabilidade, sendo imprescindível e como pré-requisito o lançamento devido dos casos suspeitos e confirmados no SINAN on-line, ou seja, os serviços de atenção à saúde no município devem realizar notificações dos casos suspeitos e o cidadão que apresentar os sintomas deve procurar a unidade de saúde mais próxima para ser avaliado. Além destes procedimentos o município envia Planilha Semanal para a SRS Ponte Nova, disponibiliza pessoal de campo, em número suficiente, para realizar a eliminação de focos e tratamento focal (concomitante às ações de nebulização costal).  
A liberação do UBV para o município de Raul Soares, se deve única e exclusivamente as ações realizadas, descritas acima, cabe ressaltar que não existe UBV pesado para prevenção de casos de dengue, pois somente são exterminados o transmissor na fase adulta e, por isso mesmo, o que deve ocorrer é a manutenção dos serviços de visitação casa a casa, assegurar a qualidade dos trabalhos prestados ao longo de todo o ano e a realização dos ciclos de tratamento (visitações de rotina) dentro dos prazos estipulados (bimensais).
Por outro lado, caso ocorra a falta dos lançamentos regulares de casos (atualização) no Sinan on-line, não envio ou envio tardio da Planilha Semanal de Dengue impedindo análise técnica, falta de pessoal de campo municipal para realização de tratamento focal e eliminação de forma concomitante às operações de UBV Pesado (espacial) e baixa incidência, impedem a liberação da atividade ao município, tendo em vista ser expressa a vedação por meio de recomendações da SVS (Ministério da Saúde), da SES/MG e dos parâmetros nacionais para combate à Dengue, Febre Amarela Urbana e Febre Chikungunya.

Portanto, fica evidente que a liberação ou não do UBV pesado para o município depende única e exclusivamente de critérios técnicos sem ônus algum para o município que pleiteia, o que demonstra um desconhecimento e despreparo evidente por parte de quem afirma que o município tem que pagar pelo serviço, agindo de maneira irresponsável com a saúde pública, apenas para disseminar o terror.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Secretário de Estado da Saúde de Minas Gerais fala sobre falta de remédios nos municípios.

Medicamentos

Sobre a Assistência Farmacêutica o Secretário explicou que quando assumiu a pasta da Saúde, em janeiro, encontrou uma FALTA de 165 itens de medicamentos. “Essa falta é devida a vários fatores, entre eles foi que no último período, a antiga gestão apostou em um processo de centralização da Assistência Farmacêutica do Estado. Ao fazer todo o processo de centralização de todos os municípios, o estado assumiu um processo de logística extremamente complexo de armazenagem e distribuição dos componentes. Esse processo resultou na falta de itens e a não entrega dos medicamentos aos usuários. O Estado foi ineficiente na gestão daquilo que é o objetivo final, ou seja, a entrega dos serviços aos cidadãos. Para solucionarmos essa questão, já providenciamos a aquisição de todos os medicamentos que estão em falta e a regularização do estoque”, explicou.



Crédito: Henrique Chendes
Disponível em: http://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/story/6931-secretario-detalha-situacao-da-saude-durante-encontro-com-imprensa
Crédito: Henrique Chendes

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Ministério da Saúde aprova projeto de Raul Soares para implantar Rede de Frio Municipal

O Ministério da Saúde através da  PORTARIA Nº 2.627, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2014 habilitou a proposta do Município de Raul Soares sob o número 12073.6240001/14-007 para implantação da Central Municipal de Rede de Frio (CMRF), que será incluída na estrutura organizacional da Secretaria Municipal de Saúde; a Central tem como atribuições o planejamento integrado e o armazenamento de imunobiológicos recebidos da Instância Estadual/Regional para utilização na sala de vacinação.

O projeto aprovado permitirá ao município garantir segurança e qualidade nos imunobiológicos desde sua captação na Regional de Ponte Nova, transporte ao município de Raul Soares, armazenamento na Central Municipal e distribuição nas salas de vacinas presentes nas Unidades Básicas de Saúde; desta forma o município determina um fluxo de segurança e qualidade nunca antes vislumbrando em nossa região.
Imagem ilustrativa
As 19 Regionais de Saúde espalhadas pelo Estado de Minas Gerais e a Unidade Central  foram contempladas com  recursos para aquisição de Unidades Móveis  e apenas  20 municípios mineiros foram contemplados com unidades móveis e material permanente,  os valores variam de acordo com o projeto elaborado por cada município.
Raul Soares é o único município da Macro Região Leste do Sul, que engloba  64 municípios a ter o seu projeto contemplado no valor total de R$220.000,00 ( duzentos e vinte mil reais); um grande ganho para toda a população de Raul Soares, que terá imunobiológicos com alto nível de segurança no armazenamento, conservação, distribuição, transporte  e manipulação de acordo com as normas nacionais e internacionais de conservação de imunobiológicos.
Imagem ilustrativa
A vacina tem a finalidade de reduzir a morbimortalidade causada por doenças passíveis de prevenção através da imunização, mas para que os imunobiológicos possam agir de forma eficiente é preciso que sejam manipulados com segurança, antes e durante sua administração na população.
Para tanto, tão importante quanto o ato de prover a vacina, administrar o imunobiológico e atingir toda a população; a manutenção da qualidade do produto a ser administrado é fundamental.
Assim como todo produto que chega às mãos do consumidor, a vacina também percorre um longo caminho, porém por se tratar de um produto com particularidades importantes, algumas características devem ser consideradas, tais como: temperatura, acondicionamento, iluminação, que se não observadas e controladas inutilizam o produto.
A rede ou cadeia de frio; processo que compreende o armazenamento, conservação, distribuição, transporte e manipulação das vacinas, soros e diluentes, ou seja; os agentes imunobiológicos; atua de forma hierarquizada, verticalmente, iniciando em Instância Nacional, na Central Nacional de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos do Ministério da Saúde, seguindo para as Secretarias Estaduais que por sua vez distribui para as Regionais de Saúde que distribuem as Secretarias Municipais que por sua vez se encarregam de distribuir as Unidades Básicas de  saúde.
Imagem ilustrativa
Desta maneira o município  garante a toda a população a manutenção da qualidade das vacinas a serem aplicadas nas crianças, idosos, adolescentes, enfim a todos os públicos passíveis de imunização.

O município, além da unidade móvel refrigerada para o transporte dos imunos, terá uma estrutura compostas por três frízeres científicos e um gerador de energia do Grupo Gerador (101 a 300 KVA) o que garante a manutenção dos imunos em temperatura recomendada caso ocorra falta de energia.